terça-feira, 23 de março de 2010

Uma esperança que não finda....

...uma fé que tudo vence
Um valor vais alto ainda
Um só nome: BARREIRENSE!

Ora bem, decidi apresentar a mais famosa casa de pasto do Barreiro Velho - sim estou a falar do famoso “Joaquim dos Petiscos” aka “Jaquim Cabrão”- ao mais recente membro do clã Barreirense.

Confesso que fiquei surpreendida pela rápida adaptação deste meu convidado…quando dei por ele já estava a tentar estabelecer uma espécie de diálogo com aquele senhor mais velhote (não sei o nome) que costuma andar por lá.
Mais supreendida fiquei depois do afável “boa noite” em voz alta, que deitou aos respeitáveis empregados, de tão famoso e requintado estabelecimento.

Acho que já me posso aventurar em no Altinho…mas ainda tenho dúvidas. Não sei se esta relação aguenta já este choque :)

Algumas notas acerca do altinho, para quem ainda não conhece:

O que está em causa não são meras tiras de carne misturadas na hora com um ovo estrelado e acompanhadas de batatas fritas e uma mine...mas sim toda uma experiência muito peculiar de quem é ou vive em solo barreirense.

Todos sabemos que o "segredo" de tal acepipe, que tem passado de gerência para gerência ao longo dos anos, afinal não é segredo nenhum...apenas um pouco de mostarda misturada com os lombinhos;

O segredo está nas peculiares condições higiénicas com que tal repasto é confeccionado! Refiro-me obviamente às condições sanitárias dignas de visitas de estudo ou à película negra que por vezes reveste o interior das unhas de quem confecciona as iguarias;

Outra característica é que o local é impossível em dia de futebol: o vernáculo e impropério abundam; as rixas são frequentes; o barulho é ensurdecedor;

Reza a lenda que uma das maiores atracções deste estabelecimento, são as corridas de baratas (já o ouvia dizer quando ainda andava no secundário);

Ir ao "altinho" é sinónimo de ter de conviver pelo menos durante 1 hora com toda a espécie de fauna do mais variado calibre (presidiários de visita a casa no fim-de-semana, proxenetas, tóxico-dependentes em fase terminal, prostitutas;

Mas o interessante é que, no meio disto tudo, aquilo está sempre cheio (também não é muito grande) e os petiscos, mesmo confeccionados da forma acima descrita, são mesmo bons.

Mas dizem que abriu um restaurante de sushi, lá na aldeia...acho que vou arriscar primeiro por aí.

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